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Peixe Diabo Negro: Raro Avistamento de Peixe Abissal em Tenerife Intriga Cientistas e Viraliza nas Redes

Descoberta inédita de um Melanocetus johnsonii na superfície levanta questões sobre a vida nos oceanos profundos

Um Encontro Raro com um Habitante das Profundezas

Pesquisadores e biólogos marinhos registraram, no final de janeiro, um evento extremamente raro: um exemplar adulto do Peixe Diabo Negro (Melanocetus johnsonii) foi avistado nadando próximo à superfície na costa de Tenerife, nas Ilhas Canárias. A espécie, conhecida por sua aparência assustadora e hábitos enigmáticos, normalmente habita profundidades entre 200 e 2.000 metros, longe da luz solar.

O avistamento surpreendeu especialistas, pois espécimes vivos dessa espécie são quase nunca vistos fora das profundezas. O animal foi recolhido e levado ao Museu de Natureza e Arqueologia (MUNA) para análises detalhadas.

As Características Únicas do Peixe Diabo Negro

O Melanocetus johnsonii é um dos peixes abissais mais fascinantes e, ao mesmo tempo, assustadores. Ele pertence à família dos melanocetídeos, um grupo de peixes caracterizados por sua estratégia de caça baseada em bioluminescência.

Aparência: Possui uma grande cabeça, boca repleta de dentes afiados e um apêndice bioluminescente que funciona como isca para atrair presas.

Dimorfismo Sexual Extremo: Enquanto as fêmeas podem alcançar até 20 centímetros, os machos são minúsculos, com apenas 3 centímetros, e adotam um método de reprodução incomum.

Reprodução Bizarra: O macho se funde ao corpo da fêmea e se torna um parasita, conectando-se ao seu sistema circulatório. Isso garante que a fêmea tenha esperma disponível sempre que necessário, um mecanismo essencial para a sobrevivência em um ambiente onde encontros entre indivíduos são raros.

Por Que Esse Peixe Apareceu na Superfície?

Os cientistas ainda não sabem ao certo o que levou o Peixe Diabo Negro a emergir, mas algumas hipóteses incluem:

Desorientação causada por correntes oceânicas ascendentes.
Doença ou fraqueza que o impediu de retornar às profundezas.
Fuga de predadores ou alguma anomalia ambiental que alterou seu comportamento.

Fenômeno Viral: O Peixe que Chocou a Internet

O vídeo do peixe nadando próximo à superfície rapidamente viralizou nas redes sociais, acumulando milhões de visualizações no TikTok, Twitter e Instagram.

Entre as reações mais comuns dos internautas, destacam-se comparações com criaturas de filmes, como a assustadora cena do peixe abissal em “Procurando Nemo”, que usa uma isca luminosa para capturar suas presas.

Importância do Estudo de Criaturas Abissais

Além da comoção pública, o evento trouxe uma oportunidade única para a ciência. A análise do espécime pode revelar informações valiosas sobre:

Adaptações extremas à escuridão e pressão intensa.
Mudanças climáticas e seus efeitos nos ecossistemas profundos.
Estratégias evolutivas em um dos ambientes mais inexplorados do planeta.

Conclusão: Um Olhar Para o Mundo Desconhecido

O avistamento do Peixe Diabo Negro perto da superfície é um lembrete da vastidão e mistério dos oceanos. Esse evento raro destaca a necessidade de mais pesquisas sobre as profundezas marinhas e a conservação desses ecossistemas.

E você? Já tinha ouvido falar do Peixe Diabo Negro? O que achou dessa descoberta? Comente e compartilhe!

Aqui estão algumas fontes que relatam o raro avistamento do Peixe Diabo Negro (Melanocetus johnsonii) próximo à superfície na costa de Tenerife, nas Ilhas Canárias:

  • Huffington Post Espanha: Em 26 de janeiro de 2025, a ONG Condrik Tenerife avistou um raro exemplar adulto de diabo negro perto da costa de Playa San Juan, em Tenerife. Este evento é extremamente raro para uma espécie que normalmente habita profundidades entre 200 e 2.000 metros. huffingtonpost.es
  • G1: Pesquisadores espanhóis registram, pela primeira vez, peixe ‘diabo negro’ à luz do dia. Segundo a ONG, o peixe abissal, conhecido por habitar as profundezas do oceano, foi visto a apenas dois quilômetros da costa de Tenerife. g1.globo.com
  • Terra: O peixe ‘diabo negro’ foi filmado pela primeira vez durante o dia. A cena, considerada histórica, foi registrada por pesquisadores da ONG Condrik Tenerife, na Espanha. terra.com.br